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1.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 44(Supplement 2):S391-S392, 2022.
Article in English | EMBASE | ID: covidwho-2179153

ABSTRACT

Objetivo: Tracar perfil epidemiologico dos candidatos a doacao de sangue do GSH Banco de Sangue de Serum RJ realizando um comparativo com o primeiro semestre de 2019 (pre pandemia) e o primeiro semestre de 2022 (pos pandemia COVID-19) com o retorno as atividades (o novo normal). Metodo: Realizada analise retrospectiva transversal para obtencao do perfil epidemiologico dos candidatos a doacao de sangue, com obtencao dos dados extraidos da base de dados do sistema informatizado utilizado na instituicao. Foram analisados os dados dos primeiros semestres de 2019 e de 2022. Resultados: Na analise do perfil dos candidatos a doacao de sangue no primeiro semestre de 2019 ficou evidenciado um total de 8.362 cadastros realizados. Quanto a inaptidao clinica e sorologica destes 21% ficaram impedidos de doarem. Referente ao perfil dos doadores 74,5% foram candidatos de 1vez;19,4% candidatos fidelizados, de repeticao e 6,1% candidatos esporadicos. Por fim, observando quanto ao genero, 63% candidatos do sexo masculino, e quanto a faixa etaria a predominancia dos candidatos se mostra 34% jovens entre 18 e 29 anos;seguidos por 28% de candidatos entre 30 e 39 anos;20% entre 40 e 49 anos;14% entre 50 e 59 anos e 4% com 60 anos ou mais. As principais causas de inaptidao clinica neste periodo foram de 1% casos com hipertensao, 0,50% dos casos com risco para DST, 0,20% com visitas para regioes malarigenas;0,18% dos casos com hipotensao.Ao avaliar o perfil dos candidatos no primeiro semestre de 2022, ficou evidenciado um total de 11.376 cadastros foram realizados, sendo considerados na Triagem 13 % inaptos. Quanto ao perfil, total de 50,7% doadores de 1vez;22,6% doadores de repeticao e 26,7% esporadicos. Ao analisar o perfil dos candidatos por genero, o resultado foi de 60% correspondente ao sexo masculino. Na analise da faixa etaria, a predominancia do perfil dos candidatos foi de jovens na faixa etaria entre 18 e 29 anos, totalizando 31%;27 % doadores entre 30 e 39 anos;23% entre 40 e 49 anos;14% entre 50 e 59 anos e 5% com 60 anos ou mais. As principais causas de inaptidao identificadas no periodo na triagem clinica foram de hipertensao com 0,83%;anemia com 0,82%;casos de visitas a regioes malarigenas com 0,78%;risco de DST com 0,50%;uso de drogas com 0,17%. Conclusao: O perfil epidemiologico dos candidatos a doacao de sangue que compareceram ao GSH Banco de Sangue SERUM no Centro do Rio de Janeiro no periodo pos pandemia ficou evidenciado um aumento no numero de candidatos para doacao de forma geral, com um crescimento na unidade de (3.100) 36%. Tambem foi possivel identificar nesta mudanca de cenario que o numero de doadores de 1vez sofreu uma reducao de 458 candidatos, os de repeticao apresentaram timido crescimento de 950 candidatos e o resultado de crescimento mais expressivo se mostrou nos candidatos esporadicos com aumento de 2520 candidatos.As variacoes quanto a genero nao foram expressivas, assim como quanto ao perfil de faixa etaria. A inaptidao por parametros relacionados a sindrome gripal (COVID-19) nao foi significativa, caracteristica que pode estar associada com a divulgacao de campanhas direcionadas para populacao, orientacoes e conscientizacao sobre a pandemia global. Conhecer e analisar o perfil epidemiologico dos candidatos a doacao de sangue e importante para o desenvolvimento de estrategias, eficientes e sustentaveis, direcionadas para acoes de conscientizacao e captacao de doadores. Copyright © 2022

2.
Hematology, Transfusion and Cell Therapy ; 43:S315-S316, 2021.
Article in Portuguese | EMBASE | ID: covidwho-1859636

ABSTRACT

Introdução: Durante a pandemia de COVID-19 tivemos um aumento do consumo de hemocomponentes com redução do número de doações voluntárias, prejudicando a gestão de hemocomponentes. Pacientes em programas de hemotransfusão crônica ou com aloimunização necessitam de concentrados de hemácias com fenótipo idênticos para os sistemas Rh e antígeno K foram impactados pela menor disponibilidade de hemocomponentes seguindo essas premissas. Objetivo: Comparar a frequência dos antígenos E, e, C, c, K entre doadores e receptores de sangue em banco de sangue privado na cidade do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19, avaliar se o município possui perfil similar entre essas 2 populações e seu impacto para gestão de hemocomponentes. Materiais e métodos: Foram analisados resultados de identificação de antígenos E, e, C, c e K de doadores voluntários e de receptores com indicação de transfusão com protocolo de fenotipagem para sistema RH e K no período de janeiro 2020 até junho 2021.Os doadores com tipagem O e A foram 100% fenotipados para os antígenos em questão. Os demais doadores foram fenotipados de acordo com a demanda do serviço de hemoterapia. Os receptores foram fenotipados conforme a indicação de aplicação do protocolo de fenotipagem. Número de indivíduos testados: Doadores 17.159 e Receptores 3.292. Resultados: Entre os doadores avaliados: 59% eram do sexo masculino, encontramos o seguinte perfil antigênico antígeno D=88%, antígeno E=25%, antígeno e=98%, antígeno C=60%, antígeno c=83%, antígeno K=6%. Importante ressaltar que dentre os doadores D negativos o percentual de antígeno c e antígeno e negativos era de 0%. Entre receptores avaliados: 45% eram do sexo masculino, encontramos o seguinte perfil antigênico antígeno D=85%, antígeno E=23%, antígeno e=98%, antígeno C=64%, antígeno c=83%, antígeno K=6%. Discussão: Investigamos o perfil fenotípico de doadores comparativo ao de receptores com base no município do Rio tomando como base o período de pandemia de COVID-19. Avaliamos sexo, naturalidade e fenótipos de doadores e receptores. Realizamos um estudo preliminar com população de doadores no Brasil em 2018, sem comparação com receptores, e encontramos aproximadamente o mesmo resultado percentual de antigenemia deste estudo. Percebemos que a antigenemia dos receptores segue a mesma proporcionalidade que a dos doadores. Conclusão: Este estudo sugere que a população da cidade do Rio de Janeiro durante a pandemia de COVID-19 possui uma frequência de antígenos do sistema Rh e Kell semelhante entre doadores × receptores, e ao mesmo tempo semelhante ao nosso estudo realizado pré pandemia apenas com doadores da região sudeste e nordeste. Podemos então até o momento supor que a metrópole Rio de janeiro possui população representativa do perfil antigênico brasileiro, com potencial para autossutentabilidade caso a cultura de doação de repetição fosse ampliada na população, reduzindo a dificuldade de atendimento principalmente para pacientes D negativos com antígenos raros como c ou e negativos. Estudos comparativos de todas as regiões do país podem auxiliar a compreensão mais fidedigna do perfil populacional a auxiliar nas estratégias de captação e retenção de doadores.

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